Quem sou eu

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Eu gosto de acreditar que “o pensamento é um pedacinho de futuro, que permanece no campo do sentimento até o momento em que se materializa”. Eu gosto de pensar, porque, assim sendo a vida, provida da qualidade de transformar o verbo em tudo, tudo vira possibilidade a partir de um pensamento, já que tudo se inicia a partir dele e tudo se realiza a partir de um sim. Os cientistas quânticos descobriram, agora de fato, que cada ser deste vasto universo possui o predicado de construir o seu mundo, com as nuances próprias de cada um e suas preferências. É portanto que desejo a sabedoria dos filósofos, mas, ainda mais, a realização dos meus pensamentos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AMOR & VIDA


Pensando na vida, eu tenho ouvido Deus insistir e dizer a todo momento que eu devo perceber e me apropriar da liberdade soberana que Ele me oferece. E, ouvindo, eu tenho descoberto que honrar o Deus que vive no meu coração é justamente viver nesta liberdade. É ser submisso por opção e por um motivo, liberto de qualquer conceito pré-estabelecido e não ouvir o outro no sentido de herdar as suas frustrações.

Eu não vou me sentir livre plenamente se o que eu faço é imitar pessoas ou seguir conceitos de pessoas.

Eu defendo sim, esta forma mais livre de aceitar e compreender Deus, porque é só o que faz sentido. Por intermédio da Bíblia Ele diz: "lembre-se que você era escravo no Egito, não queira voltar a sê-lo, porque Eu já te libertei".

Por isso que o amor nasce na decisão. Porque é opção de cada um ser livre e o amor é a manifestação que se traduz na vontade de quem se faz submisso porque quer.

A liberdade do amor baila no Kairos. Enquanto Chronos, o primo-irmão da solidão dito por Alceu Valença, é o tempo que passa produzindo o envelhecimento, o tempo da ausência de Deus, o kairos é o tempo com Deus, aquele que pára enquanto estamos aos Seus olhos. Estar no kairos é viver a vida em abundância... estar com Deus é amar. MOMENTOS ETERNOS NO AGORA.

É uma escolha, “a não ser que você ame, sua vida passará como um flash”.

Quanto à vida, "até que enterremos nossos mortos, não é possível saber".

No entanto, vejo a vida envolta num grande paradoxo a considerar o que aprendi dela até agora estando com os pés neste mundo. Já aprendi que se você se apegar à sua vida a perderá... que a vida só é vivida na entrega e na renúncia.

Deste assunto trata o filme GRAN TORINO. Vale a pena ver esta ideia exposta.

Morrendo, ou seja, entregando-se, a semente se prepara para germinar. Ela deixa a perspectiva do invólucro para assumir um corpo livre e disposto a fazer parte da vida.

A planta germinada não é outro ser, é o mesmo, porém passando a enxergar outras perspectivas que, enquanto semente, era impossível.

Do mesmo modo vive a lagarta que, enquanto lagarta, apenas se alimenta de folhas e caminha com fé. Enquanto lagarta pensa como lagarta e sente o mundo como lagarta, até que mergulha no deserto do seu tempo de crisálida. Espera paciente a chegada do tempo de borboleta, então, o que dantes era mundo de lagarta passa a ser mundo de borboleta. O alimento que antes era folha, agora é néctar. De quem antes tinha o chão como base, agora tem todo o céu.

O que mudou? A perspectiva.

Essa é a boa nova, a libertação, mas não podemos ser libertos por mais ninguém além de nós. Então como fazer outro coração se libertar? DEMONSTRANDO? Fazendo primeiro... Se o meu coração vibra e está em paz EU SOU a própria presença divina em ação e neste estado posso interferir na energia de uma cidade inteira.

Por isso é importante meditar. Exercitar o significado de entrega. Entregado o que penso, o que sinto, me expando em todos os sentidos, me multiplico, me conecto, já não sou mais apenas do tamanho que eu era, e isso suplanta qualquer conceito ou preconceito.

Somos o que somos, só falta nos apropriarmos de tudo. É como um cheque em branco nas mãos - basta sacar.



Este texto foi extraído de uma linda conversa...

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