Recebi, nesta bela manhã de
domingo, um vídeo no qual o tema diz do abandono dos nossos velhos. Triste, não pude deixar de lembrar do que disse Augusto Cury no seu best seller O Vendedor de Sonhos: “O ser humano não morre quando o coração pára de
bater, morre quando, de alguma forma, deixa de se sentir importante”.
O fato é que continuamos abandonando nossos velhos, mas, tenho percebido que o abandono
rejuvenesce a cada geração; quando antes, só os idosos eram
abandonados pela família, agora os menos idosos já estão experimentando a nova ordem social.
Somos ocidentais - aprendemos a amar o conhecimento e
desprezar a sabedoria - só que não nos ensinaram que “um gole de conhecimento
traz soberba, mas Deus está no fundo do copo”; - aprendemos que ser
"amiguinho" dos filhos está na moda, mas não nos ensinaram que
iluminar o caminho deles é a verdadeira missão dos pais; aprendemos que o
"agora" é tudo, mas não nos ensinaram que construir esse
"agora" com olhos no futuro garantiria "agoras" melhores.
Precisamos de cumplicidade com os nossos velhos.
Nova era? Modernidade? Novos
conceitos? Como disse São Filipe Néri, “prefiro o paraíso”.
Deus é Pai, Ele não criou
nada mais forte do que a vontade, e foi justamente na prática da minha vontade que descobri que a sabedoria
é imensamente superior ao conhecimento, que a prática vale mais do que a teoria
e que a experiência é maior do que a revolução. Foi então que, ao invés de
abandonar meus pais com suas sabedorias, práticas e experiências, preferi
abandonar o Faustão e me aproximar dos amigos que me aproximam deles e, por
consequência, de Deus.
Nunes
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